Revista Recorde: notícias, breve balanço e novo número no ar

15/12/2022

Por Rafael Fortes

Está no ar o número de dezembro de 2022 de Recorde: Revista de História do Esporte, cujo sumário está ao final deste texto. São nove artigos e uma resenha (em dois idiomas). O total de artigos nas duas edições deste ano, 24, provavelmente é o recorde (perdão, não resisti) nestes 15 anos de revista, ao longo dos quais colocamos no ar 30 números, sempre em junho e dezembro, sem atraso. Como se costuma dizer por aí, quinze anos não são quinze dias, nem quinze meses.

A imagem da capa é essa aí embaixo. Está na Brasiliana Fotográfica Digital, da Biblioteca Nacional, e foi sugerida por Victor Melo.

Título: “Em recreio. Um grupo de aprendizes após 10 minutos de ginástica sueca.” NP 145
– Foto de album comemorativo do 5º mês de funcionamento da Escola.
– Local: Maceió (AL)
– Ano: 1910
Fonte: Brasiliana Fotográfica Digital
https://brasilianafotografica.bn.gov.br/brasiliana/handle/20.500.12156.1/7907

*  *  *

Aproveito a oportunidade para discorrer um pouco mais sobre a Recorde e alguns desdobramentos recentes.

Após severos problemas nos dois últimos anos, em 2022 conseguimos retomar o padrão de trato com os autores e de prazos nos fluxos de avaliação e publicação. Reformulamos a Equipe Editorial, com a mudança de função de alguns membros e a entrada de outros. Fica aqui meu agradecimento a todos pelo trabalho desempenhado ao longo deste ano, em especial a dois contingentes de colegas queridos:

  • Aos membros do Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer, no qual Recorde foi planejada, iniciada e continua sendo feita. Um grande salve àqueles que atuaram como editores responsáveis por anos específicos passados de publicação da revista;
  • Aos que entraram na equipe este ano – Igor Maciel da Silva, Leonardo do Couto Gomes, Letícia Cristina Lima Moraes e Vitor Lucas de Faria Pessoa -, bem como àqueles que colaboraram em diferentes funções. (Todas elas, é sempre importante registrar, não remuneradas, como é costume no nosso sistema científico, há décadas subfinanciado e baseado grandemente em trabalho amador e voluntário, como se estes adjetivos não fossem uma antítese da própria ideia de trabalho.)

*  *  *

Quanto à circulação e reconhecimento internacional, trago indícios animadores. Um deles é a continuidade da procura por parte de cientistas que escrevem trabalhos em idiomas distintos do português. Em 2022 veiculamos quatro artigos em espanhol (três de pesquisadores sediados na Argentina e um nos Estados Unidos), e uma resenha em inglês (de pesquisador atuante no Canadá).

Temos contado também com o apoio inestimável de periódicos, instituições e colegas do exterior. Entre as publicações científicas, durante anos o Journal of Sport History, por meio de diferentes editores, autorizou que traduzíssemos para a língua portuguesa e publicássemos artigos, medida essencial para o estabelecimento e consolidação de nossa revista. Vale mencionar também Materiales para la Historia del Deporte, periódico sediado na Espanha e que, em certa medida, nos inspirou.

Entre as instituições, obtivemos apoio em dois editais de apoio a periódicos da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A North American Society for Sport History (NASSH), entidade científica responsável pelo Journal of Sport History, foi fundamental na viabilização do acordo para as traduções mencionado acima.

Quanto aos colegas estrangeiros, tivemos o privilégio de estabelecer diferentes parcerias e colaborações, algumas pontuais, outras duradouras.

Douglas Booth nos apoiou de diferentes formas ao longo dos anos, inclusive cedendo artigos para tradução e viabilizando contatos e parcerias internacionais. O número publicado esta semana traz uma resenha inédita dele a respeito do livro póstumo From Sea-Bathing to Beach-Going: A Social History of the Beach in Rio de Janeiro, Brazil (capa acima), de Bert Barickman, editado por Hendrik Kraay e Bryan McCann. Bert foi um interlocutor de muitos anos e uma das primeiras pessoas a me incentivar a pesquisar as relações entre surfe, juventude e cultura, tema de minha pesquisa de doutorado e de investigações posteriores. Nossa primeira conversa se deu num bar do Arco do Teles. Foi ele quem escolheu o local, próximo à estação das Barcas – o primeiro exemplo da imensa gentileza que o caracterizava, pois eu morava em Niterói. Ao longo dos anos, nos encontrávamos a cada vinda dele ao Rio para sua pesquisa sobre as praias (discorri melhor sobre isso neste texto). Seu trabalho não foi finalizado a tempo por ele, que nos deixou de forma precoce em novembro de 2016. Graças ao trabalho dos editores citados e de outras pessoas, em 2022 finalmente o material rascunhado por Barickman veio à luz. A resenha de Booth – disponível em inglês e em português – faz jus à grandeza da obra, que já tive a oportunidade de ler.

Em vida, Bert infelizmente publicou apenas dois artigos com resultados parciais da pesquisa de mais de uma década. Ao mesmo tempo em que lamentei e lamente imensamente seu falecimento, me vem sempre ao rosto um leve sorriso quando lembro que seu último artigo publicado em vida saiu em junho de 2016 na Recorde: Medindo maiôs e correndo atrás de homens sem camisa: a polícia e as praias cariocas, 1920-1950. Eu e Victor Melo levamos um tempo para convencê-lo, fosse pelo perfeccionismo que lhe marcava, fosse por sua sempre cheíssima agenda de trabalho, na qual muitas vezes doava generosamente tempo para ajudar os outros, sobretudo orientandos e ex-orientandos. O artigo foi traduzido para o inglês e constitui o último e mais extenso capítulo do livro. O original em português que publicamos tem 66 páginas. Porque, né, de que adianta editar voluntariamente uma revista científica se ficarmos limitados a copiar a tacanhez das normas e práticas da maioria dos demais periódicos e das agências de fomento? Neste caso particular, quanto teríamos perdido de uma pesquisa fora-de-série se tivéssemos nos apegado ao máximo de 15 ou 20 páginas exigido por tantas publicações por aí?

O estímulo e interesse de Douglas Booth e de Murray Phillips (atual presidente da NASSH) por Recorde ao longo dos anos tem sido muito importante. O livro Routledge Handbook of Sport History (capa abaixo), organizado por ambos e Carly Adams e lançado em 2021, há um capítulo sobre Recorde na parte 5, dedicada aos periódicos científicos de história do esporte. Sobre a trajetória da revista, foi publicado também, em 2021, o artigo Recorde: Revista de História do Esporte – Um cenário dos seus 13 anos de publicações.

Diversos colegas da América Latina e Península Ibérica também têm colaborado conosco, aos quais agradecemos ao mencionarmos o nome de Pablo Scharagrodsky.

Alguns destes colegas nos concederam entrevistas que vêm sendo publicadas desde que criei esta seção em 2016. Creio que ela contribui para oferecer aos interessados um tipo de diferente de leitura, assim como a possibilitar uma apresentação dos autores, de seus trabalhos e trajetórias de maneira um pouco menos formal e mais livre, bem como saber um pouco de suas trajetórias de vida e de sua ligação com o esporte. Até o momento publicamos entrevistas com os pesquisadores Carles Santacana (realizada por Euclides de Freitas Couto), Douglas Booth, Glen Thompson, João Malaia e Robert Edelman, bem como com a jornalista e narradora Isabelly Morais (realizada por Silvana Vilodre Goellner).

*  *  *

Aos interessados em publicar, informo que Recorde recebe artigos, resenhas e entrevistas em regime de fluxo contínuo. As contribuições devem ser enviadas diretamente para o email revistarecorde@gmail.com .

Abaixo, como informado no início, segue o sumário da edição atual. Que venham mais 30 números e 15 anos/volumes.

*  *  *

v. 15, n. 2 (2022)

Sumário

Artigos

Luciano Arancibia Agüero
César Teixeira Castilho, Elcio Loureiro Cornelsen, Gustavo Cerqueira Guimarães
Sarah Teixeira Soutto Mayor, Georgino Jorge de Souza Neto, Silvio Ricardo da Silva
Felipe Tavares Paes Lopes, Camila Caldeira Nunes Dias, Claudio Luís de Camargo Penteado
Lizandra de Souza Lima, Coriolano P. da Rocha Junior
Everton de Albuquerque Cavalcanti, Vinícius Machado de Oliveira, Juliano de Souza, André Mendes Capraro
Marina de Mattos Dantas
Helcio Hebert Neto
Thayla Rebouças de Oliveira, Eduardo Vinícius Mota e Silva

Resenhas

Douglas Booth
Douglas Booth

Medicina, ginástica e saúde no Rio de Janeiro do século XIX

28/03/2022

Fabio Peres e Victor Melo*

Em posts anteriores1, 2, 3, contamos um pouco sobre a história do processo de legitimação, institucionalização e difusão do saber médico a respeito das práticas corporais, em especial a ginástica, no Rio de Janeiro do século XIX.

Uma das premissas principais dessa história é que a relação entre exercícios corporais e saúde não era a princípio tão óbvia e muito menos incontestada. Tratou-se de uma construção que se deu de forma lenta, paulatina e muitas vezes pouca harmônica entre agentes, instituições, práticas e saberes que configuravam o campo médico-científico nos oitocentos. Uma relação que se consolidou no decorrer daquele século, apesar de inúmeras controvérsias. Não apenas a comunidade médica teve que “lutar” pela legitimação de suas práticas e saberes junto ao Estado e à sociedade, como também teve que lidar internamente com a regulação dos conflitos e dilemas dessa mesma comunidade pari passu em que o campo científico também mudava.

Os primeiros indícios desse processo se deram nos anos 1830, conforme apresentado nos posts anteriores. Porém, ainda na década de 1830, é possível identificar algumas modificações no trato do tema nos periódicos médicos científicos.

Novos objetos, abordagens e legitimidades

Mesmo que ainda persistissem alguns traços identificados no Semanário de Saúde Pública (1831-1833), a abordagem sobre a ginástica ganhou maior especificidade. Diferente do caráter mais geral e informativo, começou-se a publicar estudos mais detalhados, ao mesmo tempo em que a autoridade e a legitimidade médica se expandiram para outras esferas.

Embora se perceba a permanência de textos com características ensaísticas – um padrão narrativo no qual há, em geral, uma mistura entre opiniões, reconstrução histórica, julgamentos morais e projetos políticos -, alguns artigos já apresentavam feições, consideradas hoje, por assim dizer mais científicas, cuja audiência principal seria a própria comunidade médica[1]. Tais escritos abordaram de maneira mais detalhada os benefícios da ginástica, sejam eles biológicos ou sociais.

O processo de institucionalização da ginástica passou a progressivamente contar com importantes fundamentos e alicerces das ciências médicas. Isso, todavia, não significou que no interior do campo médico havia consenso absoluto. Valerá prospectar os debates publicados na Revista Médica Fluminense (1835-1841) e na Revista Médica Brasileira (1841-1843), ambas editadas pela antiga SMRJ, já transformada em Academia Imperial de Medicina[2], bem como em outros periódicos médicos da ocasião.

Importa assinalar que naquele momento começaram a circular, em alguns jornais da Corte, algumas matérias sobre a ginástica, nas quais há referências a sua importância para a saúde. Um exemplo é o artigo “Da Ginástica”, publicado em duas ocasiões: no Diário do Rio de Janeiro[3] e no Museu Universal[4]. Além do destaque ao estabelecimento de ensino dirigido por Francisco Amoros[5], na França, o texto salienta que, em 1780, o médico Tissot escreveu a obra Ginástica Medica, em que estabeleceu regras e métodos para os exercícios corporais. De acordo com o artigo, a prática contribuiria para educar homens vigorosos, revertendo a má dirigida educação física da primeira infância, que formaria “arlequins” e “afeminados”.

Em abril de 1836, a Revista Médica Fluminense publica um pequeno trecho da obra Essai general d’education physique, morale et intellectuelle, escrito por Jullien de Paris[6].  O autor, ao defender a necessidade de o médico conhecer o homem físico e moral, sugere que a ginástica é uma estratégia eficiente para manter o equilíbrio do corpo humano.

Mesmo não sendo médico, a preocupação do autor francês com as relações entre saúde e educação acabava por reiterar a importância da medicina no que tange à instrução da infância e da juventude. Na Revista Médica Fluminense já houvera antes uma aproximação entre a ginástica e a formação de crianças e da “mocidade”. Nesse caso, todavia, se tratava de uma obra reconhecida no campo educacional, aprovada e adotada pelo Conselho Real de Instrução Pública francês. O periódico, nesse sentido, procura endossar a autoridade do saber médico a partir do reconhecimento da legitimidade que outras áreas lhe conferem.

Alguns anos depois, em 1839, um artigo sobre pneumonia tuberculosa, de autoria de Mr. Fourcault, é publicado na Revista Médica Fluminense[7]. Ao tratar da influência do clima e dos lugares nas afecções ligadas à doença, o autor destaca o problema da falta de exercícios (passeios, corridas, ginástica, dança e esgrima):

É sobretudo na segunda infância, e ao tocar a época da puberdade, que se deve prevenir a incubação lenta e graduada das moléstias tuberculosas; desditosos os meninos débeis e linfáticos, cuja inteligência prematura se cultiva à custa das forças físicas! Os estudos porfiados, a falta de exercício ao ar livre, alteram sua constituição, e os dispõe às mais graves afecções. Os passeios frequentes, as carreiras, a ginástica, a esgrima, a dança etc., são pois indispensáveis na tenra idade para manter o equilíbrio de uma importante função (p. 112).

A ginástica – entendida como um conjunto específico de técnicas corporais ou como sinônimo de qualquer exercício – passaria, no decorrer do século XIX, a ser citada em diversos estudos associados ao tratamento de moléstias de diferentes naturezas: enxaqueca[8], anemia[9], tísica[10],[11], paralisia[12], ortopedia[13], alienação mental[14], doenças crônicas do coração[15] etc.

Ainda em 1839, um médico publicaria um artigo sobre os benefícios da ginástica em terras brasileiras. Mas essa história ficará para um próximo post.


* Parte do texto foi publicado originalmente em: PERES, Fabio de Faria e MELO, Victor Andrade de. O trato da gymnastica nas revistas médicas do Rio de Janeiro na primeira metade do século 19. História da Educação [online]. 2015, v. 19, n. 46, pp. 167-185. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2236-3459/46494&gt;. ISSN 2236-3459.

[1] A linguagem, o formato, a análise de dados, a citação de referências e pesquisas acadêmicas no corpo do texto, entre outros, são aspectos que os diferem do gênero ensaio.

[2] Brasil. Decreto de 8 de Maio de 1835. Converte a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em Academia, com o titulo de Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro; e dá-lhe estatutos. Na ocasião, a Academia passou a receber recursos do Tesouro público.

[3] Diário do Rio de Janeiro, 09/03/1838, p. 1.

[4] Museu Universal, ed. 43, 28/04/1838, p. 341.

[5] Além de diretor do Ginásio Normal de Paris, Francisco Amoros (Valência, 1770 – Paris, 1848) é considerado um dos precursores da Educação Física moderna e um dos difusores do ensino da ginástica na França. Para mais informações, ver Sirvent (2005) e Arnal (2009).

[6] Revista Médica Fluminense, ed. 1, vol. II, abril de 1836, p. 237-243.

[7] Revista Médica Fluminense, ed. 3, junho de 1839, p. 103-112.

[8] Arquivo Médico Brasileiro, dezembro de 1846, p. 89.

[9] Arquivo Médico Brasileiro, janeiro de 1848, p. 73-77.

[10] Arquivo Médico Brasileiro, abril de 1847, p. 175.

[11] O Progresso Médico, 1877, p. 449-457.

[12] Annaes Brasilienses de Medicina, abril de 1852, p. 172-177.

[13] Annaes Brasilienses de Medicina, outubro de 1853, p. 13-16.

[14] Annaes de Medicina Brasiliense, julho de 1848, p. 12-16

[15] O Brasil Médico, setembro de 1888, p. 266-269.


Revista Recorde: novo número no ar

28/06/2013

Acaba de ser lançada a edição de janeiro-junho de 2013 da Recorde: Revista de História do Esporte, publicação do Laboratório Sport.

É a décima-primeira edição do periódico. Criado em 2008, recebe artigos acadêmicos em regime de fluxo contínuo e está indexado no estrato B2 em três áreas (História; Multidisciplinar; e Ciência Política e Relações Internacionais), B3 em duas (Comunicação e Educação) e B4 em uma (Educação Física).

Abaixo, o sumário deste número.

*  *  *

Artigos

ECONOMISTAS E A HISTÓRIA DO ESPORTE
ECONOMISTS AND SPORT HISTORY

Stefan Szymanski
[ Resumo / Abstract ]

HISTÓRIA DOS ESPORTES NA FRANÇA E NA GRÃ-BRETANHA: AGENDAS NACIONAIS E PERSPECTIVAS EUROPEIAS
SPORTS HISTORY IN FRANCE AND BRITAIN: NATIONAL AGENDAS AND EUROPEAN PERSPECTIVES

Paul Dietschy , Richard Holt
[ Resumo / Abstract ]

REVISTA EDUCAÇÃO PHYSICA E A HIGIENE DOS CORPOS (1932-1945)
THE EDUCAÇÃO PHYSICA JOURNAL AND BODILY HYGIENE (1932-1945)

Edivaldo Góis Júnior
[ Resumo / Abstract ]

OS CLUBES DE FUTEBOL E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NA REGIÃO DO RIO TIETÊ 1889 – 1945
SOCCER CLUBS AND THE PROCESS OF URBANIZATION IN THE REGION OF THE TIETÊ RIVER

Marco Antonio Bettine de Almeida , Renata Ferreira , Gustavo Luiz Gutierrez , Renato Francisco Marques
[ Resumo / Abstract ]

QUANDO A FÁBRICA CRIA O CLUBE: O PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DO BANGU ATHLETIC CLUB (1910)
WHEN THE FACTORY ESTABLISHES THE CLUB: THE PROCESS OF ORGANIZATION OF BANGU ATHLETIC CLUB (1910)

Nei Jorge dos Santos Junior
[ Resumo / Abstract ]

DE LA MITOLOGÍA A LOS RITOS: GÉNESIS DE LA RECREACIÓN ACUÁTICA
FROM MYTHOLOGY TO RITUAL: THE GENESIS OF AQUATIC RECREATION

Concepción E. Tuero del Prado
[ Resumo / Abstract ]

LES CORPS EN BAIGNADE: CONTEXTUALISER LES BAINS PUBLICS À OTTAWA, 1924
THE BATHING BODY: CONTEXTUALIZING OTTAWA´S PUBLIC BATHS, 1924

Ornella Nzindukiyimana , Eileen O´Connor
[ Resumo / Abstract ]

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICO-SOCIAIS SOBRE AS PRIMEIRAS PROPOSTAS DE REGULAMENTAÇÃO DESPORTIVA DA CAPOEIRA
HISTORICAL AND SOCIAL CONSIDERATIONS OF EARLY PROPOSALS OF CAPOEIRA SPORTING RULES

Ana Rosa Jaqueira , Paulo Coêlho de Araújo
[ Resumo / Abstract ]

Resenhas

DE ATENAS A SIDNEY: REGISTROS AUDIOVISUAIS DOS JOGOS OLÍMPICOS
FROM ATHENS TO SYDNEY: AUDIOVISUAL RECORDS OF THE OLYMPIC GAMES

Allyson Carvalho de Araújo
[ Resumo / Abstract ]