O futebol e a gripe espanhola

por Elcio Loureiro Cornelsen
FALE / UFMG
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq
cornelsen@letras.ufmg.br

 

Há cem anos atrás, grassava uma das pandemias mais devastadoras que atingiram a população mundial: “influenza”, a gripe espanhola. Embora as estatísticas sejam desencontradas, estima-se que entre 50 e 100 milhões de pessoas foram vitimadas por ela, e por volta de 500 milhões de pessoas foram infectadas. Se compararmos com as estatísticas de letalidade da Segunda Guerra Mundial, que custou a vida de cerca de 60 milhões de pessoas em pouco menos de sete anos, a gripe espanhola grassou em um período bem menor, nos anos de 1918 e 1919, coincidindo, portanto, com o final da Primeira Guerra Mundial, a qual vitimou cerca de 17 milhões de pessoas em um pouco mais de quatro anos.

Por assim dizer, em 1918, além da guerra nos campos de batalha da Europa, travava-se outra guerra, com batalhas entre a vida e a morte no plano microscópico, causadas por uma pandemia de um vírus altamente contagioso e letal, que atacava o sistema respiratório dos infectados. A versão mais corrente para a origem da designação da pandemia como “gripe espanhola” é de que, em primeiro lugar, a Espanha não teria sido epicentro da pandemia, mas sim o país cuja imprensa mais noticiava sobre ela, uma vez que a Espanha não estava envolvida diretamente na guerra, enquanto outras nações, como Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Estados Unidos estavam sob censura de guerra. Tais países, já antevendo o final do conflito bélico, buscavam não baixar ainda mais o moral das tropas e das populações de seus respectivos países com notícias sobre um surto letal, mesmo que esse já grassasse nas trincheiras.

Entretanto, as opiniões em relação à possibilidade de se comparar a pandemia de gripe espanhola e a pandemia de coronavirus (Covid-19) são controversas. Exemplo disso é a matéria publicada pelo jornalista alemão Joachim Müller-Jung no jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, disponível em sua versão online, datada de 14 de março de 2020, intitulada “Eine unvergleichbare Pandemie” (Uma pandemia incomparável). A legenda de uma fotografia da época mostrando barbeiros usando máscaras de proteção, enquanto cortam cabelos de fregueses em recintos abertos, enfatiza tal impossibilidade de comparação: “Nenhuma vacina, nenhum medicamento: muita coisa era semelhante, quando grassava a gripe espanhola em 1918. Todavia, o mundo era outro”.[1]

De acordo com o jornalista do FAZ, foi um “momento histórico de profunda depressão da civilização”, e o interesse recente pelo histórico da gripe espanhola seria derivado do contexto atual de pandemia de Covid-19, de modo que até especialistas em virologia estariam comparando-a com a “mãe de todas as pandemias modernas”.[2] Em St. Louis, cidade localizada no sul dos Estados Unidos, onde se supõe ter sido o epicentro da pandemia de gripe espanhola em 1918, eventos públicos haviam sido cancelados e aglomerações haviam sido evitadas logo após o registro dos primeiros casos fatais. Em várias cidades da região, escolas também haviam sido fechadas, enquanto que, na Philadelphia, havia ocorrido certo número de eventos com aglomeração de público. Em comparação, segundo Joachim Müller-Jung, enquanto em St. Louis o número de infectados subia lentamente, nunca atingindo o total de 50 mortos diários por 100.000 habitantes, os números na Philadelphia eram cinco vezes maior, 250 mortos diários.[3]

Em certo sentido, não obstante a opinião de Joachim Müller-Jung, tal quadro não deixa de ser elucidativo em alguns aspectos para o que ocorre no presente, com a pandemia de coronavirus se alastrando mundo afora. Uma dessas vozes que apontam semelhanças é o britânico Jeremy Farrar, um dos mais renomados especialistas em virologia, diretor da instituição de pesquisa londrina Wellcome Trust, que, em entrevista concedida à Deutschlandfunk, rádio alemã, designou a pandemia de coronavirus como o “Jarhhundertereignis” (acontecimento do século), assim como já havia ocorrido com a gripe espanhola em 1918.[4]

Guardadas as devidas proporções, assim como nos dias de hoje, em 1918, com a proliferação da pandemia de gripe espanhola, atividades e eventos que envolviam a aglomeração de público foram suspensos ou tiveram seu número drasticamente reduzido. De acordo com Edison Veiga, “[r]evisitar jornais brasileiros de 1918 é ler um cenário semi-apocalíptico que, infelizmente, carrega semelhança com os dias de hoje”.[5] A pandemia teria chegado ao Brasil através de “[p]assageiros a bordo do navio Demerara, que saiu de Liverpool, Inglaterra, em 14 de setembro de 1918”, sendo que “[a] embarcação fez escalas em Lisboa e, já no Brasil, em Recife e Salvador, até aportar no Rio de Janeiro”.[6]

A pandemia de gripe espanhola logo se fez sentir no âmbito do futebol em São Paulo. Recentemente, o jornalista Paulo César Coelho (PVC) publicou em seu blog do Globo Esporte uma matéria sobre a paralisação do Campeonato Paulista de Futebol, por três meses, a partir de setembro de 1918, “logo depois de os primeiros casos serem confirmados”.[7] Segundo PVC, “[a] partir de dezembro [de 1918], as partidas foram retomadas, mas apenas entre os times que tinham chance de título. Se um jogo não tivesse importância para efeito de classificação final, não era disputado, e como não havia descenso, a tabela ficou repleta de buracos”.[8]

Uma das principais forças do futebol paulista nas primeiras décadas do século XX, o Club Athletico Paulistano sagrou-se campeão daquele torneio conturbado. Como ressalta o jornalista Mario C. Gonçalves, em matéria recente publicada no Correio de Atibaia, naquela edição de 1918, não só a pandemia de gripe espanhola gerou tal cenário conturbado, mas também o pedido de desligamento da APEA – Associação Paulista de Sports Athleticos por parte do Palestra Itália que, sentindo-se prejudicado pela arbitragem, retirou-se da competição na sexta rodada do torneio, em 30 de junho de 1918, após derrota para o Paulistano. Segundo Mario C. Gonçalves, “[o] jogo em questão terminou com muita briga, polícia dentro de campo e até cavalaria”.[9]

Outra nota de destaque em relação àquele torneio recai sobre Arthur Friedenreich, centroavante do Paulistano e artilheiro da competição com 23 gols em quinze jogos disputados. Aliás, Fried escreveria de uma vez por todas o seu nome na galeria de craques do futebol brasileiro, em 1919, ao assinalar o gol da vitória da seleção brasileira na partida final do Campeonato Sul-Americano, disputada no histórico Estádio das Laranjeiras contra a forte seleção uruguaia. Para PVC, naquele momento tão delicado quanto o atual, os clubes paulistas deram uma lição de bom senso: “A história do Campeonato Paulista de 1918 mostra que foi possível entrar em acordo e até declarar um campeão com o bom senso dos perdedores”.[10] Além disso, o Club Athletico Paulistano montou um hospital de campanha em sua sede social, contendo vários leitos, num gesto de colaboração com as autoridades médicas, diante da carência de leitos disponíveis nos hospitais frente ao elevado número de pacientes em decorrência da pandemia.[11]

Além do Campeonato Paulista de 1918, que reuniu dez equipes – Associação Athletica das Palmeiras, Sport Club Corinthians Paulista (vice campeão), Sport Club Internacional, Associação Atlética Mackenzie College, Minas Gerais Futebol Clube, Palestra Itália (até a sexta rodada), Club Athletico Paulistano, Santos Futebol Clube, Associação Atlética São Bento e Clube Atlético Ypiranga – a gripe espanhola causou também a paralisação ou adiamento de outros dois torneios no Estado de São Paulo: o Campeonato do Interior, cujo início foi adiado para março de 1919, bem como o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, iniciado em março de 1918, mas paralisado de outubro a final de dezembro daquele ano, sendo retomado e encerrado em fevereiro de 1919.[12]

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As matérias publicadas por periódicos paulistanos naquela época são elucidativas quanto à chegada da pandemia de gripe espanhola a São Paulo e a outras localidades brasileiras, e ao seu alastramento gradativo. O teor dos comunicados oficiais vai se alterando a partir de outubro de 1918. Se, na edição n. 19857 do Correio Paulistano, publicada em 16 de outubro de 1918, a nota do diretor do Serviço Sanitário, na p. 3, intitulada “A ‘influenza hespanhola’”, anunciava que “[a] população, não só de S. Paulo, como do Rio e de todo o Brasil, parece, pelas notícias telegitmamente alarmada com o apparecimento da chamada ‘grippe hespanhola’, que nada mais é sinão a gripe, a influenza commum”,[13] a nota publicada na edição n. 19869, de 28 de outubro de 1918, com o mesmo título, anunciava na p. 2 que “[o] número de casos novos notificados hoje, até ás 18 horas, elevou-se a 2.552, estando convalescentes 192 e curados 49. O numero de óbitos attingiu a 8”.[14] Em 07 de novembro, o número de óbitos já atingia a marca de 240.

Outras notas publicadas no Correio Paulistano revelam também como o esporte foi atingido pela propagação da “influenza”, conforme os seguintes textos sobre o turfe e, respectivamente, o futebol amador:

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Por sua vez, conforme escreveu PVC em seu blog, no Rio de Janeiro, então capital federal, o campeonato local não sofreu interrupção por conta da pandemia de gripe espanhola.[15] Ao todo, foram disputadas 18 rodadas e, ao final, o Fluminense Football Club sagrou-se campeão, em torneio que reuniu 10 equipes: América Football Club, Andarahy Ahtletico Club, Bangu Athletic Club, Botafogo Football Club, Carioca Football Club, Club de Regatas do Flamengo, Fluminense Football Club, Sport Club Mangueira, São Christovão Athletico Club e Villa Isabel Futebol Clube. Todavia, um jogador da equipe do Fluminense seria vitimado ao contrair o vírus: o meia esquerda britânico Archibald French, que havia chegado ao clube naquele ano, vindo do Bangu, onde atuara de 1915 a 1917. Nos doze jogos disputados com a camisa do tricolor das Laranjeiras em 1918, “Archie” French, como era chamado, marcou seis gols. Outro dado interessante sobre aquela edição do campeonato foi a de que o Fluminense perdera a última partida contra o Carioca Football Club, do Jardim Botânico, por WO, pois não teve jogadores suficientes em condições de entrar em campo.

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Na seção “Actos Funebres”, publicada no jornal Correio da Manhã, há duas notas em homenagem a Archie. A primeira delas anuncia sua morte em 29 de outubro de 1918 e conclama os amigos e parentes para uma missa em sua homenagem:

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A segunda nota anuncia “Solennes exéquias em memória dos sócios fallecidos” do Fluminense Football Club, que inclui o nome de Archibald French:

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A edição do Correio da Manhã, de 18 de outubro de 1918, 10 dias antes da morte de Archie, já anunciava medidas tomadas pelo governo federal diante da “Epidemia”:

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E o “cenário semi-apocalíptico”, apontado por Edison Veiga, se evidencia no seguinte anúncio da empresa farmacêutica alemã Bayer, publicado na revista Careta:

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Aliás, sobre tal “cenário semi-apocalípico” cabe uma breve referência extraída do livro de memórias de Nelson Rodrigues, A menina sem estrela (1993). Em seu estilo hiperbólico, o “anjo pornográfico” se refere a outro cronista esportivo ilustre do Jornal dos Sports, décadas depois, que teria sido forçado a fazer às vezes de coveiro na época em que grassava a gripe espanhola no Rio de Janeiro:

[…] Mas já andava por aí o Álvaro Nascimento, que hoje escreve no Jornal dos Sports sob pseudônimo de Zé de S. Januário. Na espanhola, ele foi caçado, quase laçado no meio da rua. O nosso Álvaro só adoeceu no fim da gripe e quase morreu quando já ninguém morria. Como eu ia dizendo: — deram-lhe uma pá e disseram-lhe: — “Vamos enterrar defunto!”.

E ele os enterrou, aos borbotões. Foi coveiro. E, ainda hoje, vê um morto, qualquer morto, como a um velho conhecido […][16]

Em suas memórias, Nelson Rodrigues, “hiperbolicamente”, escreve sobre a profusão de infectados e mortos, ao falar da “espanhola, a epidemia fabulosa”: “[…] Mas eis o que eu queria dizer: — vinha o caminhão de limpeza pública, e ia recolhendo e empilhando os defuntos. Mas nem só os mortos eram assim apanhados no caminho. E então, a carroça, ou o caminhão, parava. O cadáver era atirado em cima dos outros. Ninguém chorando ninguém.”[17] Nesse quadro, o caos atingia também os cemitérios da cidade, como indica a seguinte manchete do Correio da Manhã:

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A pandemia de gripe espanhola também fez suas vítimas em várias partes do mundo. De acordo com o jornalista Max Kern, em matéria publicada na página do canal suíço Blick, a pandemia custou a vida de 25 mil pessoas e causou o cancelamento de várias partidas de futebol no país. Conforme fora publicado no relatório anual da federação, a Schweizerischer Fussball- und Athletikverband, “na realidade, a fase final da Primeira Guerra Mundial não foi o maior problema para o andamento dos jogos na primeira divisão do futebol suíço. […] De natureza muito mais séria foram a onda imprevisível de gripe e a interdição do tráfego de trens aos domingos”.[18] Cabe esclarecer que, naquela época, as partidas de futebol na Suíça eram disputadas aos domingos. A escassez de carvão para movimentar as caldeiras das locomotivas impediu que torcedores tomassem trens e se deslocassem para assistir os jogos fora de suas cidades.

Outra fonte suíça, o Telebasel Sport Beitrag, da Basiléia, também noticiou, recentemente, sobre o coronavírus em comparação com a gripe espanhola. Na matéria intitulada “Das Coronavirus schreibt Sport-Geschichte” (O coronavírus escreve história do esporte), os articulistas Chris Stoecklin e Kim Realini assim definem o momento atual: “O mundo do esporte está parado. Não rola mais nenhuma bola. Nenhum bastão é vibrado no ar. Todas as competições estão paradas ou canceladas – tudo por causa de um vírus”.[19]

Em termos de datas, o período de paralisação do Campeonato Suíço guarda relações com o Campeonato Paulista: enquanto a APEA oficializara a paralisação em 18 de novembro de 1918, que, na prática, já havia se iniciado em setembro, após os registros dos primeiros casos de gripe espanhola na cidade de São Paulo, a primeira divisão do futebol da Suíça parou, parcialmente, de 18 de outubro a 15 de novembro de 1918, ou seja, pouco menos de um mês. Segundo Max Kern, dos 55 jogos programados para a temporada 1918/1919, apenas 15 foram realizados.[20]

Outro artigo interessante sobre o tema, publicado recentemente, revela que, em 1918, também o Campeonato Gaúcho foi interrompido. Em “Gripe espanhola e revoluções”, o jornalista Filipe Duarte aponta que o Campeonato sofrera três interrupções ao longo de sua história: em 1918 por conta da pandemia de gripe espanhola, e em 1923 e 1924 por conta da Revolução de 1923 envolvendo “chimangos”, adeptos do Partido Republicano Rio-Grandense, e “maragatos”, adeptos do Partido Federalista, e, respectivamente, por conta da Coluna Prestes. De acordo com a matéria publicada em 16 de março de 2020, no portal de notícias Gaúcha ZH, exatamente no primeiro ano em que o Campeonato seria realizado, com a fundação da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) em 18 de maio de 1918, isto não foi possível devido à chegada da pandemia de gripe espanhola ao Estado do Rio Grande do Sul nos últimos meses do ano, inviabilizando a realização do torneio. Segundo Filipe Duarte, “[a] ideia era confrontar os campeões das ligas municipais já existentes. Assim, participariam: Cruzeiro-RS (campeão porto-alegrense), Brasil-Pel (campeão pelotense) e 14 de Julho (campeão santanense)”,[21] algo que não se realizou.

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Em 1918, alguns atletas e ex-atletas também foram vitimados pela gripe espanhola em outras partes do mundo, entre eles, o escocês Angus Douglas, ponta direita que defendera a equipe do Newcastle United de 1913 a 1918, tendo sido jogador também do Chelsea, de 1908 a 1913. Com a interrupção do campeonato inglês por conta da guerra, em 1915, Angus Douglas trabalhou em uma fábrica de munições como parte do esforço de guerra e faleceu em 14 de dezembro de 1918, aos 29 anos de idade, após contrair o vírus da gripe espanhola, um mês após o armistício e o fim da Primeira Guerra Mundial, quando já fazia planos para retornar ao futebol e a sua equipe, à qual ainda estava vinculado. De acordo com o jornalista Rafael Reis, colunista do UOL Esporte, Angus Douglas “sobreviveu às durezas da Primeira Guerra Mundial, mas não conseguiu sobreviver a uma pandemia de gripe”.[22] Outra vítima da gripe espanhola na Inglaterra foi Thomas Allsopp, ex-jogador de cricket e de futebol, que atuou pelo Brighton, pelo Luton Town e pelo Norwich City entre 1899 e 1907. Durante a guerra, servira ao exército britânico como sargento. Após retornar do front em 1918, foi acometido pela “influenza”, que o vitimou em 07 de março de 1919.[23]

Se houve bom senso em 1918, como argumenta PVC em relação à suspensão temporária do Campeonato Paulista daquele ano, o jornalista reconhece que o cenário esportivo atual é muito mais complexo que aquele, sobretudo devido a fatores econômicos: enquanto que o futebol, na década de 1910, ainda era amador, desde os anos 1990, vivemos na era do futebol globalizado e mercantilizado, com cifras e investimentos astronômicos: “O esporte mundial sofre muito mais hoje porque os torneios remuneram de maneira diferente e os cancelamentos causarão prejuízos financeiros enormes”.[24]

De fato, algo se difere muito de 1918, não só pela dimensão alcançada e pela letalidade da gripe espanhola: na era das redes sociais e de um mundo cada vez mais conectado, as notícias são atualizadas constantemente, mesmo que certa censura ainda grasse em alguns pontos do planeta, como ocorria no contexto da Primeira Guerra Mundial. Praticamente, acompanhamos em tempo real o avanço da pandemia. Porém, na atualidade, em meio à apreensão e às incertezas em relação ao futuro, o ambiente do futebol ainda pode reservar gestos de solidariedade e também mensagens de que todos os cuidados devam ser seguidos, e que dias melhores virão, em que os eventos esportivos e sua cobertura voltarão a fazer parte de nosso cotidiano e de nosso lazer.

* Notas

[1] Eine unvergleichbare Pandemie. Frankfurter Allgemeine Zeitung, 14 mar. 2020. Disponível em: https://www.faz.net/aktuell/gesellschaft/gesundheit/coronavirus/corona-pandemie-ist-wenig-vergleichbar-mit-der-spanischen-grippe-16678110.html; acesso em: 17 mar. 2020. Todas as traduções do alemão e do inglês são de nossa autoria.

[2] Idem.

[3] Idem.

[4] JEREMY FARRAR NENNT CORONAVIRUS EIN “JAHRHUNDERTEREIGNIS” WIE DIE SPANISCHE GRIPPE 1918. Deutschlandfunk, 15 mar. 2020. Disponível em: https://www.deutschlandfunk.de/covid-19-jeremy-farrar-nennt-coronavirus-ein.2850.de.html?drn:news_id=1110748; acesso em: 17. mar. 2020.

[5] VEIGA, Edison. São Paulo já parou antes: gripe espanhola teve saques e cemitério 24h. UOL TAB. 16 mar. 2020. Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/14/presidente-doente-mortos-insepultos-como-foi-a-gripe-espanhola-no-brasil.htm; acesso em: 19 mar. 2020.

[6] Idem.

[7] COELHO, Paulo Vinicius. Crise do corona vírus só tem paralelo esportivo na gripe espanhola de 1918. Globoesporte, 12 mar. 2020. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2020/03/12/crise-do-corona-virus-so-tem-paralelo-esportivo-na-gripe-espanhola-de-1918.ghtml; acesso em: 16 mar. 2020.

[8] Idem.

[9] GONÇALVES, Mario C. Campeonato Paulista de 1918 – gripe espanhola e o fim da primeira guerra. Correio de Atibaia, 15 mar. 2020. Disponível em: https://www.correiodeatibaia.com.br/esportes/campeonato-paulista-de-1918-gripe-espanhola-e-o-fim-da-primeira-guerra/; acesso em: 17 mar. 2020.

[10] COELHO, Paulo Vinicius. Crise do corona vírus só tem paralelo esportivo na gripe espanhola de 1918. Globoesporte, 12 mar. 2020. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2020/03/12/crise-do-corona-virus-so-tem-paralelo-esportivo-na-gripe-espanhola-de-1918.ghtml; acesso em: 16 mar. 2020.

[11] VEIGA, Edison. São Paulo já parou antes: gripe espanhola teve saques e cemitério 24h. UOL TAB. 16 mar. 2020. Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/14/presidente-doente-mortos-insepultos-como-foi-a-gripe-espanhola-no-brasil.htm; acesso em: 19 mar. 2020.

[12] GONÇALVES, Mario C. Campeonato Paulista de 1918 – gripe espanhola e o fim da primeira guerra. Correio de Atibaia, 15 mar. 2020. Disponível em: https://www.correiodeatibaia.com.br/esportes/campeonato-paulista-de-1918-gripe-espanhola-e-o-fim-da-primeira-guerra/; acesso em: 17 mar. 2020.

[13] A ‘INFLUENZA HESPANHOLA’. Correio Paulistano. n. 19857, p. 3, 16 out. 1918. Disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/; acesso em: 16 mar. 2020.

[14] A ‘INFLUNZA HESPANHOLA’. Correio Paulistano. n. 19869, p. 2, 28 out. 1918. Disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/; acesso em: 16 mar. 2020.

[15] COELHO, Paulo Vinicius. Crise do corona vírus só tem paralelo esportivo na gripe espanhola de 1918. Globoesporte, 12 mar. 2020. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2020/03/12/crise-do-corona-virus-so-tem-paralelo-esportivo-na-gripe-espanhola-de-1918.ghtml; acesso em: 16 mar. 2020.

[16] RODRIGUES, Nelson. A menina sem estrela: memórias. org. Ruy Castro, São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 57.

[17] Idem, p. 55-56.

[18]KERN, Max. Schon vor 102 Jahren stoppt Grippe Fussball. Blick. 11 mar. 2020. Disponível em:  https://www.blick.ch/sport/fussball/superleague/73-prozent-der-spiele-fallen-aus-schon-vor-102-jahren-stoppt-grippe-den-fussball-id15790254.html; acesso em: 16 mar. 2020.

[19] STOECKLIN, Chris; REALINI, Kim. Das Coronavirus schreibt Sport-Geschichte. Telebasel Sport Beitrag. 14 mar. 2020. Disponível em: https://telebasel.ch/2020/03/14/das-coronavirus-schreibt-sport-geschichte/?channel=3563; acesso em: 16 mar. 2020.

[20] KERN, Max. Schon vor 102 Jahren stoppt Grippe Fussball. Blick. 11 mar. 2020. Disponível em:  https://www.blick.ch/sport/fussball/superleague/73-prozent-der-spiele-fallen-aus-schon-vor-102-jahren-stoppt-grippe-den-fussball-id15790254.html; acesso em: 16 mar. 2020.

[21] DUARTE, Filipe. Gripe espanhola e revoluções: relembre as outras vezes em que o Gauchão deixou de ser disputado. Gaucha ZH. 16 mar. 2018. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/gauchao/noticia/2020/03/gripe-espanhola-e-revolucoes-relembre-as-outras-vezes-em-que-o-gauchao-deixou-de-ser-disputado-ck7ugqtyy04uh01pq6pgc1thf.html; acesso em: 16 mar. 2020.

[22] REIS, Rafael. Há 100 anos, atacante do Chelsea sobreviveu à guerra e morreu em pandemia. UOL Esporte. 14 mar. 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rafael-reis/2020/03/14/o-caso-do-jogador-do-chelsea-que-viveu-guerra-e-morreu-em-pandemia-de-gripe.htm; acesso em 17 mar. 2020.

[23] SERGEANT THOMAS CHARLESWORTH ALLSOPP – SOLDIER, CRICKETER AND FOOTBALLER. South-East-History-Boards. 09 fev. 2019. Disponível em: http://sussexhistoryforum.co.uk/index.php?topic=15127.0; acesso em: 16 mar. 2020.

[24] COELHO, Paulo Vinicius. Crise do corona vírus só tem paralelo esportivo na gripe espanhola de 1918. Globoesporte, 12 mar. 2020. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2020/03/12/crise-do-corona-virus-so-tem-paralelo-esportivo-na-gripe-espanhola-de-1918.ghtml; acesso em: 16 mar. 2020.

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